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Futebol e ressocialização: o choque quando se contrata jogadores com histórico de agressão

Qual a sua opinião sobre o assunto?

Que situação difícil. O fim de semana foi de clima quente nos bastidores do ABC. O clube deverá contratar o atacante Wesley Pionteck, ex-Sampaio Correia, que tem histórico de acusação por agressão à ex-namorada. A principal crítica da torcida passa pelo clube, ainda neste ano, ter lançado uma campanha justamente contra a agressão de mulheres, a campanha "Não se cale". Até agora, por sinal, o clube se calou sobre as especulações e a polêmica.


De acordo com o radialista Marcos Lopes, o ABC já assinou contrato com o jogador e o próprio deverá estar a disposição de Fernando Marchiori no jogo contra o Remo, pela série C. Mas isso é futebol, são burocracias do futebol, o tema aqui será a tão falada ressocialização.


No ano de 2021, o Potiguar de Mossoró também anunciou a chegada de Alexandre Talento. O atleta também foi preso por agressão a ex-namorada. Na época, o argumento do então técnico era justamente a ressocialização e sim, é um tema delicado. Até onde vai essa ressocialização? Como ela funciona? Onde ela vale a pena? São tantas perguntas que precisam ser respondidas individualmente.


Mas, nos dois casos, é preciso pontuar: os clubes precisam dar exemplo. Naquele mesmo ano, o Potiguar fez campanha pelo dia da mulher. Neste ano, o ABC fez campanha contra agressões. Essas campanhas de marketing, que muito ajuda, parecem parar no uso da tinta da caneta das contratações. Particularmente se eu sou do clube que prega a não agressão, que faz campanhas socioeducativas por isso, eu (opinião) não contrataria. Soa até hipócrita (de novo, na minha opinião).


Mas, nesse tribunal da vida, eu acho que o melhor martelo tem que ser a voz do povo. Se o povo, se a torcida rejeita a contratação, a resposta já está clara e direta.

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